quinta-feira, 6 de maio de 2010

Estávamos tão perto quanto o que podia me fazer sentir o som daquilo que eu não queria ouvir, daquele mundo em que me prendi. Quis me sentir melhor; por algum segundo pude ser eu sem ser o que eu sempre fui, e agora o que restou; sobrou. Angústia.
De um certo modo eu nunca sei o caminho de volta, eu nem sei voltar, mover; Volver. A instantaneidade de poder estar longe e fora, dentro e perto, sozinho e sereno, pesado e concreto; e por mais obscuro que seja qualquer momento seguido, será movido as sobrecargas enterradas onde somente o impulso poderá encontrar.
Eu nem sei o que digo, o sentido nem sei. Sei descontrolar um passe bem controlado e entregar o jogo como um boa perdedora que posso chegar a ser. uma situação se torna ridícula apenas por existir; nos tornamos ridículos infinitamente por não perceber.
Sentimentos aniquilados, frios e sem sentidos morais.

domingo, 2 de maio de 2010

A marca obscura.


Até alguns minutos atras eu não sabia o motivo do qual dei o "Algumas mortes duram para sempre" como titulo ao meu blog, já há algum tempo.
Então descobri contraditoriamente que continuo vivendo minha morte, pois por mais que as pessoas se agonizem ao ver o sentimento que transparece em mim, eu já estou mais que adaptada a ele. As manifestações que se veem é nada mais que a reação de novamente estar me entrelaçando com ele.
Agradeço a Deus todos os dias pelas maravilhosas pessoas que ele coloca em minha vida, mas eu sou assim mesmo eu sei demonstrar carinho não sabendo, não querendo. 
Foi a vida a minha grande culpada, mas foi ela também que sempre me deu berço e proteção, se não ela me acolher, quem mais?
Se não ela me proteger e me mimar no sereno vazio e frio da noite, quem mais ia me aquecer? Se não ela me dar um coração que bate e bate sem saber, eu não seria capaz de me manter firme na minha longa jornada e um dia poder dizer com orgulho a ela que eu fui sim capaz de guerrilhar pela minha mesma Eu.
Realmente um pouco de amargura da sentido na vida.