Alessandra se olhava no espelho do banheiro com uma grande sensação de algum tipo de sentimento que sentia. Mesmo não sabendo intitular aquilo, era algo que a inquietava o corpo inteiro.
Góli a olhou como se pudesse compreender algo como quem conviverá a muito tempo.
Posou seus olhos a mirar algo que não lhe cheirava bem porém participava de muitas coisas que ele muito entendia.
-Que foi amor?
Perguntou como se avistasse a alma.
Alessandra sentiu adormecer o lado que pensava, e estatelou os olhos contra a parede.
-Como? Acha que ha algo errado?
-Sim eu acho, é impossível não reparar.
-Pois não há. Lhe dou minha verdade.
E realmente havia um ar diferente no clima e Góli sabia que existia alguma possibilidade de Alessandra ter respondido aquilo como se limitasse o conhecimento do próprio companheiro, como se ele não tivesse desvendado demasiadas coisas sobre o jeito e o mundo que somente ela habitava.
-É mesmo; você nunca molha o cabelo antes de dormir e vejo que hoje você nem ao menos se preocupou em deixar a água cair sobre algumas partes dele.
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E como se diz?