Não sei quanto irá durar esse tipo que se infiltrou em mim. A cada dia que passa me surpreendo mais; as folhas secas já não fazem tanta diferenças das verdes oliva. Seria burrice tentar distinguir o porque a vida tem sido tão remota, se sei o motivo.
A questão é o por que ainda sou tão altruísta e passiva quando a vida me sede momentos de gritar.!? Sei que está tudo por vir. Tudo virá. Não importa o quanto isso vai demorar, por quantos caminhos eu terei de passar.
E quantas mais vezes rolaram lagrimas desse meu rosto medíocre.
Só acho bonito de se ver esse apego incoerente que as outras pessoas dizem ter pelas outras, e as vezes, eu realmente chego a ter até inveja...Até hoje procuro saber no o que sustenta um relacionamento. Não falo dos tipos de casais mas de todos e qualquer um...
A verdade é que talvez eu tenha me tornando um pessoa sórdida, que aniquila cada vez mais seus próprios sentimentos e assim, batalha inabalavelmente tentando mudar, moldar ; melhorar..
Que seja! ABALAAAAAADA sim! A quem eu estou querendo transparecer invicta? Caio milhares de vezes e tenho vontade de gritar, até não ter mais voz, ou pode ser até quando eu não emitir mais som algum. Quanto a isso tenho me controlado. Tento medir a linha do tempo separando loucura e sanidade. Não tem sido fácil com tanta gente confusa no tempo presente [no meu]. Aaaaaaaaaaaaaaaaaah!
O silêncio ainda me parece saciável. O que tem se amanhã cair um gota de orvalho no chão. Será somente mais uma gota, mais um dia... Não posso desmentir a escassez, ela vive, ela se mostra e as pessoas não fazem questão alguma supri-la! Pobres malta inconsciente. Meu interior grita constantemente para que eu releve certos momentos da vida. É o que faço, e o que tenho me tornado consiste alguém forte, consideravelmente inabalável e no mais sinto por assim dizer fria e totalmente calculista. Não era ASSIM que gostaria de enxergar ao me olhar no espelho. Mas hoje já não me dói mais. O fato é que ando amadurecendo aquilo que pensei já ter amadurecido. Percebo por novamente ter fome de coisas que antes nunca dei muita importância. Vamos lá, lá fora aqui dentro viver."É preciso." Sou feliz por ter descoberto esta ilha.
"I have stood here before inside the pouring rain
With the world turning circles running 'round my brain
I guess i always thought you could end this reign
But it's my destiny to be the queen of pain
I'll always be king of pain"
Alanis Morissette
Não importa opiniões alheias sobre sua personalidade, interessa mais é saber se você se sente bem.
domingo, 6 de março de 2011
terça-feira, 1 de março de 2011
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Êxtase
Mantenha-se pulsando. Roube um beijo. Deixe se levar Acelere o coração. Escandalize um abraço. Sinta o atrito das peles. Vá com calma. Descontrole o controle. Aja com intensidade. Fixe os olhos. VIVA os suspiros. Apaixone-se!
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Café com leite - Antônio Maria
É preciso amar, sabe? Ter-se uma mulher a quem chegue, como barco fadigado à sua enseada de retorno. Ocorpo lasso e confortável, de noite, pede um cais. A mulher a quem se chega, exausto e, com a força do cansaço, dá-se o espiritualíssimo amor do corpo.
Como se deve ser triste a vida dos homens que têm mulheres de tarde em apartamentos de chaves emprestadas, nos lenóis dos outros! Como é possível deixar que a pela da amada toque lençóis dos outros! Quem assim procede (o tom é blíblico e verdadeiro) divide a mulher com o que empresta as chaves.
Para os chamados "grandes homens" a mulher é sempre uma aventura. De tarde, sempre. Aquela mulher que chega se desculpando; e se despe, desculpando-se; e se crispa, ao ser tocada e cerra os olhos com toda a força, com todo desgosto, enquanto dura o compromisso. É melhor ser-se um"pequeno homem".
Amor não tem nada a ver com essas coisas. Amor não é de tarde, a não ser em alguns dias santos. Só é legitimo quando, depois, se pega no sono. E a um complemente venturoso, do qual alguns se descuidam. O café com leite, de manhã. O lento do café com leite dos amantes, com satisfaão do prazer cumprido.
No mais, tudo é menos. O socialismo, a astrofísica, a especulação imobiliaria, a ioga, todo asceticismo da ioga... tudo é menos. O homem só tem duas missões importantes: amar e escrever à máquina.
Como se deve ser triste a vida dos homens que têm mulheres de tarde em apartamentos de chaves emprestadas, nos lenóis dos outros! Como é possível deixar que a pela da amada toque lençóis dos outros! Quem assim procede (o tom é blíblico e verdadeiro) divide a mulher com o que empresta as chaves.
Para os chamados "grandes homens" a mulher é sempre uma aventura. De tarde, sempre. Aquela mulher que chega se desculpando; e se despe, desculpando-se; e se crispa, ao ser tocada e cerra os olhos com toda a força, com todo desgosto, enquanto dura o compromisso. É melhor ser-se um
Amor não tem nada a ver com essas coisas. Amor não é de tarde, a não ser em alguns dias santos. Só é legitimo quando, depois, se pega no sono. E a um complemente venturoso, do qual alguns se descuidam. O café com leite, de manhã. O lento do café com leite dos amantes, com satisfaão do prazer cumprido.
No mais, tudo é menos. O socialismo, a astrofísica, a especulação imobiliaria, a ioga, todo asceticismo da ioga... tudo é menos. O homem só tem duas missões importantes: amar e escrever à máquina.
Escrever com dois dedos e amar com a vida inteira.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
A minha.
Não sei ao certo que vazio é esse dentro de mim. Ele me deixa ansiosa para completa-lo, mas para mim ele continua sendo uma incógnita. Tento procurar um rumo, um sentido, mas transborda uma insensatez enorme de mim. Talvez se eu conseguisse compreender essa minha indiferença por sentimentos repentinos...
A palavra amor, para mim tem que ser dita de boca cheia, não só com algumas partes da língua...
A palavra amor, para mim tem que ser dita de boca cheia, não só com algumas partes da língua...
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Na flor da Pele.
[Em consideração e divindade aos diversos textos que tenho em meus cadernos velhos vou recomçar transcrevendo um que muito gosto, pois me traz boas sensações.]
Abro meu peito e deixo-te me amar. Perco meu sono com o despertar do teu beijo. Posso sair de órbita quando tenho teu corpo sobre o meu. Posso morrer pro resto do mundo quando tenho tuas mãos em mim e posso reviver quantas vezes quiser quando escuto tua respiração ofegante.
E me arrepia só de fechar os olhos, posso sentir teu corpo e suspirar de prazer.
Quero te amar quando for minha, não me importa o resto do mundo desde que seja eu e você quando estivermos a sós.
Me surpreendo, me descubro e me sinto mulher; me sinto viva e é o que basta.
Como se fosse a primeira vez que a minha pele entra em atrito com a tua, como se fosse a primeira vez que eu sentisse teu calor.
Basta deitar no teu peito e saber que ali estamos a sós e que ão há nada no MUNDO inteiro além de nós.
Abro meu peito e deixo-te me amar. Perco meu sono com o despertar do teu beijo. Posso sair de órbita quando tenho teu corpo sobre o meu. Posso morrer pro resto do mundo quando tenho tuas mãos em mim e posso reviver quantas vezes quiser quando escuto tua respiração ofegante.
E me arrepia só de fechar os olhos, posso sentir teu corpo e suspirar de prazer.
Quero te amar quando for minha, não me importa o resto do mundo desde que seja eu e você quando estivermos a sós.
Me surpreendo, me descubro e me sinto mulher; me sinto viva e é o que basta.
Como se fosse a primeira vez que a minha pele entra em atrito com a tua, como se fosse a primeira vez que eu sentisse teu calor.
Basta deitar no teu peito e saber que ali estamos a sós e que ão há nada no MUNDO inteiro além de nós.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
O Branco Chevette.
Fui numa viagem muito loca onde eu nem sabia que templo guardava meu corpo.
A vida tem dessas, dessas de me ir de me voltar.
O bom do mar gente é nadar no desconhecido sem requisitar nenhuma área que pareça perigosa.
Não me lembro de nomes só de rostos, vagamente.
O melhor era aquele som que batia no meu corpo fazendo com que eu sentisse todas as camadas da minha pele movendo-se aleatoriamente, e aquele chevette que parecia parte do chão, fazendo curvas tenebrosas a muitos quilômetros por hora nessa cidade de muitas luzes, luzes distantes, luzes que saiam dos postes, luzes reais e inexistentes.
A vida tem dessas, dessas de me ir de me voltar.
O bom do mar gente é nadar no desconhecido sem requisitar nenhuma área que pareça perigosa.
Não me lembro de nomes só de rostos, vagamente.
O melhor era aquele som que batia no meu corpo fazendo com que eu sentisse todas as camadas da minha pele movendo-se aleatoriamente, e aquele chevette que parecia parte do chão, fazendo curvas tenebrosas a muitos quilômetros por hora nessa cidade de muitas luzes, luzes distantes, luzes que saiam dos postes, luzes reais e inexistentes.
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